sábado, 18 de julho de 2015

Crítica: Fausto (Murnau, 1926)



Baseado na famosa peça de Goethe, Fausto é o último filme de Murnau na Alemanha.
A história é conhecida, Fausto, um velho alquimista, vê sua cidade sendo assolada pela peste negra e se dá conta da própria finitude. Revoltado com Deus ele evoca um demônio chamado Mefistófeles e lhe pede sua juventude novamente. O demônio a garante em troca de sua alma.

De todos os filmes da época talvez esse filme seja o mais grandioso e extravagante de todos ao lado de Metropolis de Fritz Lang.
Visualmente o filme é uma das obras de arte mais deslumbrantes do cinema. Ele expressa todo o potencial criativo de Murnau ao criar pinturas com apenas com luz e sombra, imagens e perspectivas retorcidas, típicas do movimento expressionista alemão, e um uso artístico e arrojado dos efeitos especiais, criando imagens que parecem verdadeiros quadros.
O trabalho que Murnau faz da tela é simplesmente incrível. Ele explora dimensões e profundidade criando uma ilusão de ótica maravilhosa que contribui com a narrativa da história.
Todo o filme tem atmosfera sombria, dramática e barroca mas é pincelado com certas doses de humor e romance.

Não é apenas um dos melhores filmes de Murnau mas um dos melhores filmes de todos os tempos.
Nota 10.

Algumas imagens do filme:








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