segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Comentários breves sobre Fome de Viver (Hunger, 1983) de Tony Scott


Fome de Viver, de Tony Scott (sim, o irmão de Ridley Scott), é o melhor filme de vampiro já feito.
Lançado em 1983 o filme conta a história de Mirian Blaylock (Catherine Deneuve), uma vampira com séculos de idade (mas com a aparência de jovem) que, ao longo dos anos, coleciona amantes.
Ela, junto com seu amante da vez, John Blaylock (David Bowie), vive em Nova Iorque dos dias atuais (leia-se dias atuais nos anos 80), andando pelo submundo da cidade e se alimentando do sangue das pessoas que seduz.
Os amantes humanos, no entanto, não tem um tempo definido de vida e sofrem de decadência acelerada após certo período indeterminado de tempo.
Através de um trabalho estético impressionante, com pombos voando em câmera lenta, névoas, iluminação azulada com um jogo barroco de luz e sombra, enquadramentos sublimes (bregas de tão elegantes) e uma edição eisensteiniana, o diretor conta uma história interessante sobre vida e morte, a velhice e o desejo por eterna juventude (bem ao estilo que Oscar Wilde faz em O Retrato de Dorian Gray), uma digressão sobre o tormento da eternidade (temática vampírica clássica), além de uma pitada de horror gótico no estilo Edgar Allan Poe.
Por falar em gótico o filme todo tem uma estética Goth Rock oitentista: carregada, exagerada, plástica e sombria. Chega até ser uma celebração.
Repito, melhor filme de vampiro já feito.

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