O filme começa com um argumento "asimoviano" sobe inteligência artificial (e todas as discussões "asimovianas" adjacentes a esse tema como "livre-arbítrio", "individualidade", "personalidade" e o que é "robótico em nós") e supera isso passando a ser, mais pra frente, um tratado sobre a perspectiva do psicopata, a pessoa que consegue manipular as emoções alheias para atingir um determinado objetivo.
A direção é certeira, o ambiente é todo minimalista mas ao mesmo tempo assustador e claustrofóbico, as atuações estão fantásticas (contidas e intensas - combinando com o ambiente). O roteiro é fantástico. A discussão é pertinente.
No final temos uma espécie de mistura de "I, Robot" (Alex Proyas) com "HER" (Spike Jonze) e "algo mais". Nota 9.
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