quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Comentários sobre "O Terrível Dr. Orloff" de Jess Franco



Dr. Orloff, um médico da antiga prisão, rapta mulheres bonitas de boates e tenta usar suas peles para reparar o rosto de sua filha destruido pelo fogo.
Auxiliado por Morpho, uma monstruosidade deformada que se deleita em morder as vítimas.
Este é o enredo do filme "O Terrível Dr. Orloff", uma produção franco-espanhola de 62 estrelado por Howard Vernon e dirigido por Jess Pranco, um dos cineastas mais prolixos, originais e iconoclastas no sub-género da série B.
O filme foi um dos primeiros a colocar nos filmes de terror o maravilhoso nu feminino, algo que obrigou Jess a fazer duas versões para o mesmo filme, com receio de censura.
Num balanço geral, tente misturar Jack o Estripador, Drácula, Assassinato na Rua Mourgue, Frankenstein e Sherlock Holmes no mesmo filme e temos algo semelhante a esta obra. Toda a prolixidade de Jess Franco parece estar expressada numa mistura bastante interessante (e sexy) de horror e filme policial, um ótimo entretenimento no final das contas.

Ao longo do filme, nasceu a reflexão de um tema tabu, a de que uma vida pode valer mais que outra, as vezes, muitas outras. O grande drama pessoal de Dr. Orloff é o que torna mais interessante que os outros personagens. Seu empenho em cuidar da felicidade da sua filha, torna-o ao mesmo tempo humano e monstro.
Na tentativa de recuperar a beleza e a felicidade da filha, várias mulheres precisaram ser sacrificadas. Segundo Orloff, num ímpeto de proteção paternal extremada (e de forma alguma injustificada), nenhuma das vidas tiradas vale mais do que a felicidade da filha.

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