terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O Ilusionista - Neil Burger



Dados do filme:
Direção: Neil Burger 
Roteiro: Neil Burger 
Gênero: Drama/Fantasia/Romance 
Origem: Estados Unidos/República Tcheca 
Duração: 110 minutos 
Tipo: Longa


Resenha:
O filme conta a trajetoria de Eisenheim (Edward Norton), um ilusionista que assombra as platéias de Viena com seu impressionante espetáculo de mágica.
A historia se passa primeiro focando no pobre adolescente Eisenheim que, após ser cruelmente separado de um romance impossível com uma condessa, viaja pelo mundo com o objetivo de desvendar os grandes segredos da mágica.
Suas apresentações despertam a curiosidade de um dos mais poderosos e céticos homens da Europa, o Príncipe Leopold (Rufus Sewell), que se determina em desmascará-lo a qualquer custo, acreditando que as mágicas apresentadas não passam de fraudes baratas.
Em uma das suas apresentações, Sophie (Jessica Biel), noiva de Leopold e um antigo amor de infância de Eisenheim, é chamada ao palco para participar de um número, ambos se reconhecem naquele momento, despertando ciúmes em Leopold, e fazendo com que ele fique ainda mais determinado em destruir a carreira de Eisenheim.
Sophie e Eisenheim iniciam um romance clandestino e o príncipe delega a um inspetor de polícia (Paul Giamatti) a missão de desmascarar os truqes utilizados por trás do seu trabalho, para assim, ter o motivo de prendê-lo por fraude, ou algo do gênero.
Com o intuito de se entegrar ao seu antigo amor de infância, Eisenheim bola um magnifico plano de fuga com Sophie.
A trama do filme é envolvente, e o roteiro segue com inacreditáveis sobressaltos, que não vale a pena eu comentar aqui, para não estragar a surpresa que você terá em assistir o filme.
O roteiro é ousado e o melhor de tudo, coerente, o final do filme é bem impressionante e em nenhum momento soa absurdo.
O roteiro se encaixa perfeitamente, como um verdadeiro e complexo quebra-cabeças, que vai formando a engenhosa trama, e expondo os verdadeiros papéis de cada personagem na história.
Não apenas o roteiro, como disse Alexandre Koball em uma de suas críticas, não há como negar que, sem a excepcional fotografia (indicada ao Oscar – a única indicação do filme), O Ilusionista perderia boa parte do seu charme. O filme joga com bastante sombras, muito pouco contraste, dando uma sensação sombria ao expectador, uma estética muito apurada.
Boa diversão, mais do que recomendado.

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